O Gás que falta no Território Fluminense

Na metade do século XX, uma mudança ocorreu em âmbito global. A preocupação com o meio ambiente e com a sobrevivência da espécie humana entrou para debate dos líderes de Estado, assim como de cientistas e sociedade civil. Um dos principais pontos a serem debatidos é a emissão de gases potencializadores do efeito estufa (GEE) e a relação desta com a mudança climática, assim como de fenômenos que surgem ou podem se agravar por meio da destruição da camada de ozônio. Este artigo tem como objetivo central trazer uma reflexão sobre a emissão de GEE que advindos dos aterros sanitários e da relevância do gerenciamento adequado dos resíduos sólidos urbanos (RSU) para diminuição dessas emissões e para a produção de energia limpa. Sugere-se que a produção de biogás, a partir dos RSU, é a solução mais inteligente para construção de cidades sustentáveis, o que torna o “lixo”, um passivo ambiental, em ativo. Nestes termos, o artigo realiza um extenso levantamento de dados e informações acerca dos avanços da produção de biogás no município do Rio de Janeiro e a comparação do cenário fluminense com o de outras cidades que fazem parte das Cities C40.

Volume Editors

ISBN
978-1-944214-31-9