Author(s): Tomaz Lotufo
Frente a agravante crise social e ambiental é preciso reconhecer recursos locais e aproveita-los ao máximo, potencializando a vida. Com isto, este projeto tem como premissa, uma arquitetura conectada ao que existe em seu contexto. Está inserido dentro do Ekôa Park, em Morretes, Paraná, na área do Tekôa, um dos espaços do parque. O local é dedicado a tecnologias e conceitos de sustentabilidade, por meio de práticas pedagógicas, os visitantes exploram possibilidades de como lidar com a degradação do ecossistema e limitação dos recursos. Valoriza-se o espaço entre o projetar, o construir e habitar, o que é portanto a arquitetura processual. Visando a mínima intervenção no terreno, foi projetado um sistema integrado conectando os fluxos energéticos e materiais da região. A edificação existente foi vestida por uma estrutura em bambu, amplamente encontrado na região. Esta estrutura é uma moldura composta de 3 elementos: dois pilares e uma viga. Tais elementos foram pré-fabricados no espaço de trabalho do mestre bambuzeiro Lúcio Ventania, com uma pequena equipe de 3 pessoas. Com os componentes prontos, tudo foi transportado por um pequeno caminhão até o Ekôa park, e em 15 dias toda a estrutura foi montada. A partir do conhecimento local, as práticas buscam valorizar a cultura. Neste pavilhão são propostos modos habitar, alinhados com a ecologia e o fortalecimento social. A forma arquitetônica do pavilhão das oficinas expressa caminhos para o mbiental e o impacto social positivo.
Volume Editors
ISBN
978-1-944214-31-9